Schiaparelli abriu a semana de alta costura de Paris. A marca já é conhecida pela conexão arte X moda e, como sempre, fez um desfile único e inesquecível.
Foram apresentados ícones e símbolos alinhavados em tecidos estruturados que cutucaram o imaginário de cada um.
A era “robot”; a indistinção entre a realidade e a tecnologia. O bizarro, o superficial, artificial ou…. o real.
Schiaparelli trouxe essa mensagem subliminar, talvez até mesmo realista e expôs sem medo os caminhos que estamos trilhando.
O bebê robô foi produzido com materiais da própria marca e envolvido em placas tecnológicas, parecia estranhamente vivo, parecia ter vida e de certo tinha era muito brilho e fios soltos. Um pequenino desconectado ou conectado?
Perfeita foi a conexão passado X futuro; a modelo Maggie Maurer que carregou em seus braços o baby futurista, no ano passado foi clicada momentos antes do desfile, nos bastidores, com sua própria criação – seu bebê (real).
Dando seguimento ao show; as peças produzidas apresentaram golas estruturadas, volumes exagerados, texturas que remetiam a armaduras ou carapaças de animais e peças de baixo estufadas em contraste com a silhueta mais seca na parte de cima ou vice versa.
O exagero, o volume além do convencional, a tecnologia, a construção surrealista foram formas de expressar o tempo e o espaço em looks muito mais do que “looks virais”.
Daniel Roseberry, diretor criativo da casa de moda, elaborou um show que nos levou a pensar sobre moda, arte e, principalmente os caminhos futuros.
O que há de vir nos próximos capítulos?