Deus que me aChloé! Deus me perdoe!
Perdão ao trocadilho das palavras, mas não há ortografia, semântica, advérbio ou verbo que traduza o renascimento da Chloé.
A semana de moda realmente é uma caixinha de surpresa, muitas vezes é até a caixa de Pandora, no entanto, ela surpreende de qualquer forma.
Para quem assistiu o desfile da Chloé, não preciso nem falar dos suspiiiiiiiiiiiiiros arrancados.
Muito tecido esvoaçante, franjas, os pontos dourados nos acessórios, o cinto com letras garrafais CHLOÉ, enfim, o mundo Chloé de volta.
Aliás, de volta para casa está a alemã (pois um bom filho à casa retorna) Chemena Kamali que conseguiu trazer à tona o espírito da mulher Chloé. Não que ele estivesse perdido, mas talvez adormecido ou mudado um cadinho o rumo.
Chemena fez-nos acordar, fez-nos nostálgicas, como se lembrássemos de um hit lá de alguns anos atrás e o coração batesse feito escola de samba, aceso e pulsante.
É isso o que queremos sentir, é esse frisson que nos faz desejar as marcas, as peças, o sentir das texturas, o querer ser uma mulher inteiramente Chloé; uma representação de nós através de tecidos e costuras.
1970! Sim esse foi o olhar de Chemena. Vestidos esvoaçantes, babados, franjas, rendas boho, as botas acima do joelho, o jeans reto de cintura alta, as batas transparentes, as alcinhas fininhas… Ah! não tem como descrever!
Nada de olhar para as peças e falar que saímos de décadas passadas, tudo muito atualizado, moderno, leve, descolado, ATEMPORAL!
Um guarda-roupa day by day mas nada básico, tudo com muita sofisticação e MARCA própria.
Ah! Dez vezes AH, só isso que tenho a declarar.
Parabéns à Chloé, parabéns à Chemena!
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