Lisboa Fashion Week – Day II

Vamos começar o segundo dia de Lisboa Fashion Week falando sobre o

PRETO

Nas culturas latinas, o preto representa a masculinidade e a lamentação. Nas culturas orientais e asiáticas, a cor representa a masculinidade, a saúde, a riqueza, e a prosperidade. No Mundo Ocidental, o preto representa o fim, a morte, o luto, a formalidade e a lamentação.

Ta aí uma questão que não foi singular, foi plural.

Em todas as coleções a presença do preto foi marcante.

Estamos falando de primavera verão.

E deixo uma reflexão  singular.

Não foi somente o preto o destaque que se fez presente em todas as criações. Os designers foram fieis as estruturas, as transparências, ao bordados.

Aqueles charms que carregamos nas bolsas, passaram também para as roupas.

O tamanho das bolsas aumentou.

As saias vão das micro até as mais alongadas.

Vale tudo nesse caminho.

Vale usar as cores do arco íris ou ficar ali no seu pretinho básico.

Vale sentir as texturas.

Os crochês, o fuxico, as rendas, os pelos, o couro, as lantejoulas, estas são as vedetes de muitas estações.

A multiplicidade que existe nas criações acaba na singularidade de cada corpo.

A SS25 é, ou melhor vai ser SINGULAR.

Porque vai ser única como cada peça produzida.

Vai ser única porque não tem mais outra que possa repeti-la.

Assim como nós somos seres únicos.

SINGULAR.

ÇAL PFUNGST

Coleção A BALADA DE X

A coleção explora temas como a fragilidade da vida e a transformação através das roupas, apresentando peças que mesclam elementos do teatro e da moda.

DUARTEHAJIME

“Durante gerações, os humanos contaram histórias e lendas sobre criaturas encontradas em todo o mundo. Com base na mitologia do Leste Asiático, a marca desvenda os mistérios por detrás dos quatro guardiões/bestas auspiciosas, que fascinaram culturas em todo o mundo durante séculos.”

LUÍS ONOFRE

“A coleção SS25 de Luís Onofre reflete uma infinitude de cores e silhuetas que elevam o desejo ao seu esplendor máximo. Com tonalidades e designs contrastantes os sentidos são despertados. “

HIBU

” HIBU Studio procura redefinir conceitos essenciais, criando uma coleção que eleva os básicos intemporais. Mistura silhuetas clássicas com detalhes distintivos e a estética dos anos 1990, criando peças que ressoam nostalgia e modernidade, mas também versatilidade e durabilidade.”

LUÍS BUCHINHO

“A glória dos anos 80 é relembrada nas suas tribos neorromânticas. A bandana, lenço utilizado como acessório ao pescoço das bandas pop da época, inspira decotes, formas e silhuetas. A paleta é neutra, em tons pele, brancos e negro, com toques de verde wasabi, ouro e cobre. Os materiais são fluidos, em estruturas acetinadas ou plissadas. Estampados de inspiração direta no design gráfico da época.”

VALENTIM QUARESMA

“A coleção incluiu acessórios grandes e impactantes, especialmente adornos metálicos dourados que remetem à mitologia grega, ao mesmo tempo em que carregavam uma visão futurista. Materiais como couro, camurça e lã contribuíram para uma diversidade de texturas, realçando a dramaticidade e o conceito de suas criações.”

GONÇALO PEIXOTO

“Na coleção de Gonçalo Peixoto para a ModaLisboa SS25, o destaque foi a fusão de elementos de sensualidade e elegância. Ele continuou com suas características marcantes, como transparências, rendas e detalhes feitos à mão.”

DINO ALVES

“Inspirada nesta contradição interior, inerente à condição humana, a coleção SS25 explora como o bem e o mal se manifestam no carácter e nas escolhas das pessoas.

Propõe, através de uma reflexão visual, representar uma luta constante entre virtudes como a bondade, a honestidade, a compaixão, a educação e os vícios como a inveja, a ganância ou a maldade, levando-nos também a refletir sobre as máscaras que usamos e as verdades escondidas que levam a termos determinados comportamentos.

O combate entre as duas forças reflete-se em formas amplas e fluidas em tecidos leves, com detalhes delicados que evocam suavidade transparência e honestidade, contrapostas com barras e padrões de rede forte feitos com corte a laser que simbolizam alguma rigidez e brutalidade e padrões que se começam a desmoronar. Peças que remetem para paisagens idílicas, godés, franzidos excessivos, drapeados. Isto materializado através do uso de tecidos de stocks estagnados, manipulados através de cortes a laser, estampagem por descoloração e corrosão a laser, tule, ganga em algodão orgânico e reciclado, marrocain, viscose, popeline, lantejoulas, linho, sarja e jersey.

Jogo de cores pálidas e luminosas que simbolizam a pureza, em contaste com cores agressivas e ácidas que nos remetem para mal, o veneno, a poluição: vemos preto, pérola, cinza, vermelho, laranja, rosa, amarelo, verde, azuis, castanho, cru, cores água.”

Imagens Moda Lisboa

Picture of Katia Garrido

Katia Garrido

Fundadora e storyteller.
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Katia Garrido

Fundadora e storyteller.

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