O impacto da Margiela na passarela
Ontem, a Maison Margiela mais uma vez mostrou por que é referência quando o assunto é moda conceitual e disruptiva. Na passarela, vimos um espetáculo que ultrapassa o simples ato de vestir — foi performance, arte e questionamento.
Desconstrução como assinatura
Cortes assimétricos, silhuetas inesperadas e a sobreposição de camadas deram corpo a uma estética que é, ao mesmo tempo, crua e sofisticada. Tecidos translúcidos e tonalidades neutras — como branco, cinza e preto — criaram um cenário quase etéreo, marcado por contrastes intensos.
Arte em forma de moda
Os acessórios funcionaram como esculturas, complementando os looks com impacto visual. Cada detalhe parecia carregado de significado, reafirmando a proposta da Margiela: transformar a moda em veículo de reflexão e experimentação.
Um olhar para o futuro
Mais do que roupas, o desfile deixou um legado sensorial. Foi uma ode à originalidade, à moda que provoca. Não apenas imagens, mas uma sensação viva de futuro — como se já pudéssemos vestir o amanhã.