📌 Linha do tempo – Carolina Herrera
- 1939 – Nasce Carolina Herrera em Caracas, Venezuela.
- 1970s – Carolina se torna ícone de estilo na alta sociedade internacional, frequentando eventos com nomes como Andy Warhol e Bianca Jagger.
- 1981 – Lança sua primeira coleção em Nova Iorque, com grande repercussão, marcando o nascimento oficial da marca Carolina Herrera.
- 1986 – Apresenta sua primeira coleção de noivas, que logo se torna referência mundial.
- 1991 – Expande para o universo de perfumes, começando com “Carolina Herrera for Women”.
- 2001 – Cria a linha CH Carolina Herrera, mais casual e acessível, que leva o DNA da marca para moda e acessórios do dia a dia.
- 2004 – A casa de moda é adquirida pelo grupo espanhol Puig, fortalecendo sua expansão internacional.
- 2018 – Carolina Herrera se despede das passarelas; o comando criativo passa para Wes Gordon, que mantém a essência clássica, mas com frescor contemporâneo.
- 2025 – A marca celebra sua projeção global desfilando a coleção Primavera/Verão 2026 em Madrid, na Plaza Mayor, como homenagem à Espanha e à sua herança cultural.
✨ Hoje, a Carolina Herrera é considerada uma marca de luxo global, com raízes venezuelanas, espírito nova-iorquino e gestão espanhola.


Madrid virou passarela
Na última quinta, a Plaza Mayor se transformou em palco de pura moda. Pela primeira vez, a coleção principal de Carolina Herrera saiu de Nova Iorque e desfilou em Madrid. Quem assinou a direção foi Wes Gordon, que quis homenagear a cidade em um show que misturou elegância clássica com aquela energia única madrilenha.
O cenário
Imagina só: arcos históricos do século XVII, passarela pintada em rosa pastel e quase um quilômetro de looks atravessando a praça. Tudo isso diante de uma plateia estrelada, com artistas, modelos e celebridades internacionais dividindo o front row.
As peças
Na coleção Primavera-Verão 2026, Herrera apostou em:
- Cores de impacto: vermelho, violeta, preto profundo, branco chic e tons suaves como rosa e amarelo claro.
- Flores icônicas de Madrid — como o cravo e a violeta — bordadas, aplicadas em relevo e espalhadas nos tecidos.
- Tecidos ricos: rendas delicadas, drapeados, jacquards e pedrarias que brilham sob as luzes, sempre em contraste com cortes poderosos e volumes arquitetônicos.


O mood
O desfile foi uma viagem entre o clássico Herrera e a vibração da cultura pop espanhola. A trilha sonora trouxe hits dos anos 80 — um aceno à Movida Madrileña — e deixou a atmosfera ainda mais festiva. Foi como ver tradição e modernidade dançando juntas no mesmo espaço.
O recado
No fim, a mensagem foi clara: a mulher Herrera é global, ousada e sofisticada, mas nunca perde suas raízes. E Madrid, com seu charme único, foi o palco perfeito para mostrar isso ao mundo.